A produção começa, como em toda fábrica, mais lenta.
Todavia, a GWM (maior marca chinesa de autoveículos com capital 100% privado) apresenta planos bem estruturados de crescimento.
Planeja aumentar sua capacidade produtiva atual de 50.000 unidades anuais em Iracemápolis (SP) para até 300.000 unidades. Assim poderá atender também a exportações dentro do Mercosul e México.
A empresa investiu R$ 4 bilhões nesta primeira fase e terá 1.000 funcionários até o final do ano. Mas os planos incluem mais R$ 6 bilhões entre 2027 e 2032, além de dobrar o número de empregos diretos.
Primeiros modelos a deixarem as linhas de produção são o SUV híbrido médio Haval H6 com motor a gasolina, a picape média Poer P30 e o SUV de sete lugares H9, estes dois últimos com motores turbodiesel.
Ao contrário da BYD que “inaugurou” sua fábrica em Camaçari (BA) sem produzir nada com conteúdo local até agora, a GWM inicia com soldagem manual, seguida por operações com 18 robôs e quatro estações automáticas de pintura.
Há 18 fornecedores nacionais no momento entre eles Basf, Bosch, Continental, Dupont e Goodyear. No total, 110 firmas cadastraram-se com interesse em suprir componentes.
A GWM anunciou a construção de um Centro de Pesquisa & Desenvolvimento dentro do terreno da fábrica de Iracemápolis, construída pela Mercedes-Benz em 2016, fechada em 2020 e vendida em 2021.
O foco será em tecnologia flex, sistemas híbridos e elétricos. Também desenvolverá projetos chineses para as condições de uso e rodagem no Brasil e América do Sul.
O centro contará com mais de 60 técnicos e engenheiros, terá 4.000 m² de área construída e deverá abreviar o lançamento de novos produtos, além de aperfeiçoar os três modelos atuais.
A marca dá demonstrações de compromissos com o País e de querer crescer de forma contínua para gerar empregos.
Fonte: Notícias Automotivas