Superaquecimento gerado por freadas prolongadas e repetitivas, a falta de assentamento adequado das pastilhas novas, a ineficiência do freio traseiro e problemas no disco de freio estão entre as principais situações que podem ocasionar a vitrificação das pastilhas
As pastilhas de freio em bom estado são primordiais para garantir eficiência na frenagem, são responsáveis por gerar o atrito necessário para desacelerar e parar o veículo, em conjunto com o disco de freio. Além dessas peças, o sistema de frenagem também é composto por diversos outros itens, como fluido, cilindro mestre, servo freio, cilindros de roda, tubulações, tambores e sapatas, que também requerem atenção durante as revisões periódicas.
Entre todos os componentes, as pastilhas estão entre as peças que mais sofrem desgaste. Por isso, a atenção deve ser redobrada na hora da substituição para garantir a funcionalidade e o desempenho do sistema. “A durabilidade depende de alguns fatores, como a forma de condução do motorista, as condições de uso, o material de fabricação e o tipo de veículo. Em modelos mais pesados, trajetos com tráfego intenso ou em ladeiras, as trocas podem ser mais frequentes. Condições severas e exposição prolongada a altas temperaturas também podem levar ao desgaste prematuro”, explica Leandro Leite, coordenador de Assistência Técnica da Fras-le.
Essas situações podem provocar o processo de vitrificação da pastilha, ocasionado devido à queima do material de atrito das peças, deixando-as endurecidas e com considerável perda de capacidade de desempenho, o que diminui a eficiência do sistema de frenagem.
Elevadas temperaturas podem levar à vitrificação – Entre as causas para pastilhas vitrificadas, Leite cita o superaquecimento motivado por freadas prolongadas e repetitivas, pastilhas de má qualidade, falta de assentamento adequado das pastilhas novas, ineficiência do freio traseiro e discos de freio comprometido.
Indícios de pastilhas vitrificadas – Segundo Leite, é importante que os motoristas fiquem atentos a sinais como aumento da distância de frenagem, ruído agudo ao frear, pedal de freio duro ou sensação de baixa eficiência, disco com brilho excessivo ou tonalidade azulada e superaquecimento constante do sistema.
Caso o motorista perceba algum desses sintomas, a recomendação é procurar uma oficina de confiança para realizar uma avaliação completa do sistema de freio e identificar a causa da vitrificação, evitando a repetição do problema.
Fonte: Oficina Brasil.