Posicionamento sobre as negociações coletivas com as centrais sindicais.

Como é de conhecimento de todos, não assinamos Convenções Coletivas Trabalhistas junto ao Sindicato dos Metalúrgicos há muito tempo, no entanto a diretoria do SINDIREPA-SP, consciente de que esta é uma das funções primordiais de um Sindicato Patronal, tem mantido contato com todas as Centrais Sindicais e vem esclarecer aos seus associados, os motivos que nos levaram a um impasse, nas negociações.

  1. A maioria das convenções assinadas por outros grupos, prevê duas clausulas de garantia de trabalho até a aposentadoria, nos casos de acidentes do trabalho e doença profissional, a condição para assinar tem sido imposta como se tivéssemos que aceitar esta garantia a troco de nada, colocando as nossas empresas em uma situação de risco, que poderia leva-las a inviabilidade do negócio.
  • Com a Força Sindical, além destas clausulas, eles colocam uma situação de cobrar uma taxa de 17%para ser paga pelas nossas empresas, o que representa uma situação de perfeito descumprimento de uma Convenção Coletiva assinada pelo Brasil na O.I.T. além de ser um custo desproporcional e absurdo para empresas de pequeno porte que é a característica principal do Sindirepa-SP.
  • Mantivemos contato com todas as Centrais Sindicais, temos participado de todas as Negociações do Grupo X da Fiesp, contratamos um Assessor Econômico especializado em negociações Coletivas Trabalhistas, que está à disposição de todas as nossas empresas para auxiliá-las nas pressões por Acordos Coletivos Trabalhistas (que em função da última Reforma Trabalhista), está acima de qualquer Convenção ou Legislação (que é um risco que precisa ser evitado pelas empresas).
  • Conseguimos estudar uma forma de evitar estas Clausulas de Garantia até a aposentadoria, com a alternativa de um seguro com um custo razoável de R$ 25,00/mês por colaborador, desde que não fossem incluídas na Convenção Coletiva estas duas Clausulas: Doença Profissional e Acidente de Trabalho.
  • Estamos esperançosos de que está ano, voltaremos a firmar a Convenção Coletiva com a FEM CUT, Intersindical (Campinas, Rio Claro e Baixada Santista), e Conlutas de São José dos Campos e Região, o que não é o caso da Força Sindical e a CSB (Itatiba, Itupeva e Vinhedo), não abrem mão da Taxa Negocial de 17%.
  • Previsão de Data Base: Algumas Convenções nossas no passado tinham como data Base o mês de Setembro, como FEM CUT, Intersindical e Conlutas, outras tinham a Data Base em Novembro, Força Sindical e CSB que abrange Itatiba, Itupeva e Vinhedo.  Nossa estratégia é unificar todas as Convenções possíveis em Novembro, pois existe uma previsão de que os índices estarão melhores em outubro/Novembro, do que em Agosto/Setembro.
  • Estamos abertos para auxiliar as empresas a negociar os seus PLR’s, e não pretendemos incluir como obrigatoriedade na Convenção e o nosso assessor poderá orientá-los em cada caso.
  • Como as nossas assembleias tem um comparecimento muito baixo e não temos recebido sugestões, vamos elaborar um questionário, baseado neste comunicado para sentir a opinião dos nossos associados com relação as questões que envolvem Negociações Coletivas Trabalhistas, contratos de controle de PLR, contatos com os Sindicatos dos Trabalhadores, acordo coletivo de trabalho, seguros alternativos e demais questões.

São Paulo, 14 de julho de 2022

Att,

Antonio Fiola

Presidente

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