Problemas no componente podem ocasionar dificuldade de partida no motor
O sensor de rotação, também chamado de sensor de posição do virabrequim, monitora a posição e a velocidade de rotação da árvore de manivelas, enviando essas informações para a ECU ajustar o tempo de ignição e a dosagem de combustível. Assim, para ajudar a diagnosticar problemas nesse componente, a revista O Mecânico mostra os principais sinais de defeitos no sensor de rotação.
Um dos principais sintomas de falha no sensor de rotação é a dificuldade na partida, mesmo com o motor quente, além de falhas durante o seu funcionamento, perda de potência e o motor morrer em marcha lenta.
Também, em alguns casos, o motor pode girar normalmente na partida, mas não entra em funcionamento, indicando que a ECU pode não estar recebendo o sinal de rotação necessário para liberar a centelha na vela e a injeção de combustível.
Para realizar o diagnóstico, o primeiro passo é verificar se há códigos de falha relacionados ao sensor de rotação, normalmente de P0335 a P0339. É importante analisar também os dados do sensor via scanner, verificando se há leitura correta de rpm durante a partida e funcionamento do motor, pois ausência de sinal pode indicar falha no sensor.
Outra análise importante é uma inspeção visual, procurando por fios quebrados, rompidos ou com mau contato, principalmente próximo ao sensor e seus pontos de fixação no motor. Além disso, é essencial observar o sinal de onda gerado pelo sensor. Em sensores indutivos, o gráfico tem forma de onda senoidal crescente conforme a rotação aumenta, enquanto os sensores do tipo Hall geram um sinal digital quadrado. Assim, ausência ou distorção da forma de onda podem indicar defeitos no sensor.
Por fim, na hora da manutenção, o mecânico deve usar componentes de qualidade e seguir os procedimentos recomendados pela fabricante, além respeitar o espaçamento de instalação entre o sensor e o motor quando necessário, para garantir que não haja falhas futuras.
Fonte: O mecânico