Investimento em tecnologia de ponta e inovação para proteger motoristas e combater a informalidade no Brasil, 5º maior mercado de óleos lubrificantes do mundo, segundo ICL
Com a crescente complexidade dos motores modernos, que operam sob altas temperaturas, pressões e torque, cresce também a demanda por lubrificantes que ofereçam proteção avançada aos componentes internos do motor. De acordo com o ICL – Instituto Combustível Legal, o Brasil é o 5º maior mercado de óleos lubrificantes do mundo, com faturamento bruto anual superior a R$ 27 bilhões.
Para atender às exigências da indústria nacional automotiva, fabricantes têm investido em novas gerações de aditivos que prolongam a vida útil de peças críticas, como correias dentadas, pistões, mancais e sistemas de válvulas. Segundo a ABIQUIM (Associação Brasileira da Indústria Química), ao todo foi aportado R$ 1,3 bilhão em pesquisa e desenvolvimento de lubrificantes de alta performance. Os resultados já são percebidos na prática: motoristas podem economizar entre R$ 2 mil e R$ 10 mil em reparos evitáveis, como substituição de correias, remoção de borra e retíficas parciais (Fonte: Sindirepa-SP). Além da proteção mecânica, os lubrificantes sintéticos mais avançados oferecem intervalos de troca ampliados (entre 10.000 e 20.000 km) e aumentam a confiabilidade operacional, especialmente em veículos comerciais e de frotas.
“Em um cenário onde confiabilidade, eficiência energética e menor custo de manutenção se tornam prioridade, a tecnologia dos lubrificantes assume papel estratégico para o desempenho e a longevidade dos motores automotivos”, destaca o presidente do ICL, Emerson Kapaz. O executivo lembra ainda sobre a importância de produtos homologados e certificados, considerando que o mercado ilegal representa 10% deste setor.
Entre as marcas que lideram essa evolução estão Petrobras Lubrax, Shell Helix Ultra e Ipiranga Ultratech, com tecnologias como PurePlus Technology e aditivos de controle de depósitos. No desenvolvimento global de pacotes de aditivos, empresas como Infineum, Afton Chemical e Chevron Oronite investem cerca de US$ 400 milhões por ano em inovação.
As principais inovações tecnológicas em lubrificantes incluem o uso de aditivos antidesgaste à base de ZDDP ou dialquilditiofosfato de zinco, que formam uma película protetora nos metais e reduzem o atrito, apresentando desempenho 70% superior em testes de carga extrema. Também se destacam os modificadores de fricção e dispersantes térmicos, capazes de aumentar em 25% a vida útil do óleo em condições de uso urbano severo.
Além disso, aditivos de borato e organomolibdênio têm se mostrado eficazes na estabilização da viscosidade e na redução de até 40% na chance de ruptura da correia dentada, de acordo com o Instituto Mauá de Tecnologia. Por fim, a tecnologia “Low SAPS”, recomendada para motores equipados com catalisadores e filtros Euro 5/6, contribui para ampliar a durabilidade da correia imersa em até 80 mil quilômetros.
Fonte: Move News